quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um dia no Quilombo D'Oiti














Da rio pra rede, da rede pro mangue, do mangue pra rede, da rede pro rio....

Guy ou dorme, ou está na água

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Blogueira de araque na ABL

Eu sei, eu sei, é verdade, estive ausente deste blog. Ausente tanto que talvez perdesse o estatus de blog. Se para este houvesse uma lei, talvez a primeira delas seria a da Atualização, e dentro desse cenário, se estivesse diante de um delegado, teria de fazer a seguinte confissão. Realmente eu não sou blogueira. Eu sou escritora. Pronto, confessei. E como uma escritora sem livros publicados, vim buscar o blog como veículo das minhas escritas. Nem tanto com meio de divulgação - pois meus leitores são raros, apenas aqueles que tem um contato muito intimo comigo, além de alguns gatos pingados perdidos pela net - mas sim como meio de exercitar e de armazenar, de arquivar meu linguajar.
Permita-me ensaiar uma mea culpa -sei que não tenho nada que me justificar, mas apenas como exercício literário: Nestes ultimos meses minha atividade intelectual - que assim prova não ser além - esteve voltada para a tal da Oficina de Reportagem que dei lá na Casa do Boneco pra meninada da comunidade. Também minha inspiração foi toda automatizada para os trabalhos de assessora de imprensa que me jogou no colo esta mesma Casa do Boneco - textos principalmente. Ademais, meu pensamento esta muito fixado em questões práticas e burocráticas: estou montando uma cafeteria, fazendo cursos de capacitação, tenho uma casa pra zelar e um filho pra cuidar. Café da manhã, faxina, almoço, outra faxina, quando você pensa que vai relaxar, o sol abre e o dever de mãe me manda levar Guy à praia.Estou organizando minha vida para desocupar esta casa, deixá-la livre para as bem-vindas locações de verão - faz mala, desfaz; guarda na caixa, precisou, procura na caixa. Que caixa? não sei tem que olhar em todas. Deixei o blog para as horas vagas, qua ainda não apareceram.
Escrevo aqui pois um leitor anônimo me provocou, eu o agradeço por isso.
Ao cabo desta semana juro-me ter livrado de todos esses brechós. Serei enfim 95% transpiração - subindo e descendo as ladeiras da Ambuba, remando canoa rio adelante, buscando água, cortando lenha - e 5% inspiração, que naquele terreno significa muito, pois no ar se respira sabedoria, tranquilidade e poesia.
Por tais circusntancias, igualmente não prometo a atualização constante. Não há eletricidade em Ambuba. Hei de levar meu papiro e minha pena. Na pior das hipótesis, passado o carnaval, o blog vai estar bombando de conteúdo.
Digo e repito, não estou buscando o troféu de Blogueira do Ano, desejo antes, uma cadeira na ABL. Tenho muitos livros prontos em minha cabeça, não tenho como passar pro papel pois os afazeres me chamam. Você bem sabe que pra escrever um livro o escritor precisa de sossego e solidão (eu pelo menos)- qualidades inimágináveis para mim neste momento. Algum gato pingado perdido pela internet, se quiser me patrocinar o primeiro livro, posso repensar a coisa do blog.....

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A singela história de um jardim (ou) Mais um capítulo da história colonial

Tudo começou ainda na obra. O arquiteto sonhou um pequeno pedaço de jardim, pra aproveitar em baixo da escada que ninguem gosta de passar. Ia ter umas pedrinha e uma arvorezinha. O arquiteto, que ainda tinha uma pampa em estado de dichavação, comprou uma arvorezinha, com galhinho, folhinhas verdes escuras e tal. Lá no recibo, carimbado 300 reais. Quase ninguém estranhou uma arvorezinha tão comum, tão chuchu, custar tão caro. De recibo em recibo, quando a obra acabou, o arquiteto já tinha uma pajero, zerinha, graças ao seu trabalho suado.
Tudo bem.
Aí a loja, nonde o jardinzinho ficava, foi alugada por uma bestinha que ficou triste por ser barrada na porta da Austrália, com mala, papagaio e cuia, dizendo que queria visitar o irmão. O papai, doidivanas, de dó, alugou uma loja pra ela, botou móveis. Ela, pra deixar a loja ainda mais bonita, tirou a arvorezinha, botou dentro do trocador (?), e substituiu no lugar um lindo vaso, com uma daquelas palmeiras de tronco grosso e folhas finas, não me lembro o nome.
Tudo bem.
Daí que a bestinha faliu, lógico, fechou, e do dia pra noite sumiu, levando meu martelo, as entradas de lâmpadas, sua palmeira e claro, a arvorezinha.
Passou algum tempo, sem que ninguém reparasse aquele jardim órfão.
Um dia, eu, euzinha, decidi animar a coisa. Pedi pra uma amiga, ela me deu dinheirinho em penca, mil cores e bambus. Plantei ali em baixo de casa, nonde o jardinzinho ficava. Todo-santo-dia descia, duas vezes por dia, com o baldinho molhar as plantinhas. Tinha uma trepadeira ligeira, de folhas roxas que começou a subir a escada. Todo-santo-dia eu ia quase com uma régua, medir quanto centimentros a trepadeira avançara. Era um orgulho. Até pé de manjericão eu botei. Arrodeei de pedras brancas.
Quando pensava que ia poder usar o manejericão na macarronada, aquele cheiro de xixi, um mundaréu de moscas....meu jardinzinho tinha virado um banheiro. O desgraçado parece que tinha raiva, pois vinha todo-santo-dia, de madrugada. Eu amanhecia e tava lá, uma verdadeira piscina. Eu tinha tanta raiva que desejava ardentemente jogar uma pedra na cabeça deste desgraçado. Mas seguia firme. Até o dia em que a loja foi alugada novamente. Um caipira ignorante de Teixeira de Freitas, desses que usa bota de bico fino com saltinho. O caipira esperou eu sair, foi lá, podou os bambus quase na raiz. Subiu cada degrau da minha escada, maquiavelicamente, desenrolou, volta por volta, minha trepadeira e lá embaixo, podou ela quase na raiz. Eu cheguei, fiquei quase sem voz. "Ela cresce de novo", disse o estrume. Ganhei um ódio mortal por esse caipira que ainda tenho que aturar. Abandonei o jardinzinho novamente. Certa feita, algum porco jogou uma enorme espinha de peixe, com cabeça inteira e tudo. O pessoal da loja esperou a cabeça do peixa se decompor, mas não limpou o jardim deserto. Pelo menos o cara parou de mijar. De raiva, todo-santo-dia eu molhava meus gravatás, suspensos do lado de fora, e deixava a agua pingar nos manequins, surda às reclamações das funcionárias. Mas o cara da dengue acabou com minha doce vingança quando mandou sacrificar meus gravatás.
Daí que minha vizinha, uma velhinha com cara de mendiga, pescadora de nome Norá, nos presenteou, plantando varias mudinhas de flor no jardinzinho, o que reviveu em mim o amor pela beleza e a esperança na humanidade. Voltei a descer todo-santo-dia pra enchaguar as plantinhas.
Tudo ótimo.
Até que um dia, o desgraçado mijador, passou e viu o jardinzinho plantado. Com ódio da beleza -pois por mira, seus olhos só vêem feiúra - voltou a mijar no jardim todo-santo-dia.
A verdade é o seguinte, a civilização de hoje -que pode ser tudo na vida, menos civilização - não tem mais o amor pela beleza. Os índios da amazônia se pintam porque amam a beleza. Os africanos de todas as tribos se adornam todos, porque amam a beleza. Os maias, os incas, suas indumentárias apoteóticas diziam amor à beleza. Para os muçulmanos, Deus está nas coisas belas.
Aí chegou a maldita civilização, que até hoje impera, e acabaram com tudo, mataram todo mundo, e instalaram o amor a miséria, á desigualdade e á feiúra. Em nossas ruas não há mais arquitetura. A poluição visual nos sufoca - àqueles que não se acostumam - a poluição sonora então...aiai. As meninas, as pessoas que se enfeitam, fazem isso hoje, não por amor à beleza, mas por vaidade, um pecado.
Trouxeram a cobiça, que superfatura nossas mudas, depois de ter acabado com nossas árvores. Trouxeram a inveja, que mija de raiva num jardim bem cuidado. Trouxeram a ganância, que nos rouba pés de planta. Trouxeram a ignorância, que não sabe que uma simples fatia de banana impede a dengue de botar ovos. Trouxeram a estupidez, que acha que uma loja fica mais bonita com um deserto que virou lixeira do que com um jardim bonitinho. Os europeus chegam aqui hoje, e se assustam com a feiura das cidades, a malaedacacion de seus súditos, a pobreza de espírito, esquecendo-se que foram eles que nos produziram - e nos reproduziram. Norá, essa que plantou o jardim, fez isso porque está limpa. Tem cara de mendinga, ninguém dá bola pra ela. É pescadora, vive a essência, ama a beleza.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Guy percussionista

Genten!
Vamos dar inicio, sabado 18, a uma oficina de reportagem num lugar chamado CASA DO BONECO
(entrem nos blogs ao lado: Rede Mocambos e Quilombo D'Oiti pra saber mais sobre o lugar)
Lá, tradicionalmente, os meninos assistidos tem aulas de várias coisas, a maioria delas com o objetivo de resgatar suas matrizes culturais africanas.
Além das aulas da oficina, também vou lá para fazer aulas de capoeira Angola, ou simplesmente passear no Quilombo D'Oiti, uma ilha MARA a beira do Rio de Contas
Com o convívio entre tambores, atabaques e pandeiros, Guy finalmente se encontrou.
Fotos da tia Say

Serezumanos felasdaputa

Eu não tinha essa cara fechada, amarrada. Ando na rua sem querer olhar ninguém, que parece que tem aqueles pedacinhos de madeira que limitam a visão do burro, coisa que me foge o nome. Eu não era assim, eu costumava gostar de todo mundo, eu sorria, conversava, gargalhava, tentava ajudar, eu era ótima. O mundo parecia um grande campo de fazer amizades.
Hoje não. Eu não tenho mais essa sensação. Olha, nem sequer me lembro quando foi que isso mudou, nem tampouco o porquê. Hoje eu deixo de ir ao mercado comprar o que falta pra não ter que encontrar conhecidos. Tenho uma preguiça imeeeeensa de ter meu caminhar interrompido pra responder a perguntas de chatos
Imagine-se você, aí na sua cidade grande, em Sorocaba, ou Salvador, ou São Paulo, se
conhecesse to-do-mun-do da cidade. Você sai pra ir à padaria, e daqui até a esquina, encontra umas três ou quatro pessoas que você conhece. E tem que parar pra falar com todos, e nem tem tanto assunto assim, porque vocês se encontraram ontem também, sabem tudo um do outro, e ainda tem que responder se tá tudo bem, como é que está sua família, se vai viajar de novo e pra onde e por quanto tempo, se já conseguiu vender o carro, ou a casa, se ta malhando. Depois que terminam as perguntas, vem uma parte mais dura, o chato te dá um monte de conselhos pra melhorar seu dia, pra saúde do seu filho, pra vender a casa mais rápididamente, pra escolher um esporte. O desgraçado não sabe como resolver a vida dele, mas é um repositório de boas soluções para a minha vida. Durante um tempo você leva na esportiva, mas depois vai te enchendo.
Aí eu descobri um antídoto contra as perguntas dos chatos. Passei a jogar no outro time. O dos que perguntam. Como estratagema, cada conhecido que encontrar, você vai jogando um montão de perguntas, geralmente sem dar tempo do outro terminar de responder e já manda outra, que assim ele não consegue virar o jogo e passar a perguntar. É como no Jiu-Jitso, quando você está por baixo do cara, você tem que ficar dando explicações, quando você passa a guarda, você ta ganhando.
Quando você entra pelo mercado, de novo, mais dois conhecidos. E no trânsito, no caminho pro trabalho, no trabalho, na porta de casa quando vc sai pra molhar umas plantas. E se não sai, o feladaputa que passa na frente da sua casa, lembra de gritar seu nome, ou do seu filho, só pra mostrar que lembrou, já imaginou?
Olha, o que eu to sofrendo eu já sei, é uma preguiça violenta do ser humano, de ouvir seus papos, de saber dos causos, de ouvir notícias ruins. É incrível a capacidade do ser humano de produzir/dar más notícias. Eu to cuma preguiça da Dilma que não posso nem olhar na cara dela, uma preguiça de pensar porque a política continua vitimando a minha mãe natureza.
Uma indignação com o barulho exagerado. O ‘serumano’ é muito barulhento, meu Deus pra quê!!!! Uma preguiça danada de tentar saber meu interlocutor é sincero, se ta falando a verdade, se posso confiar naquela pessoa. Eu não confio em ninguém, aprendi assim, a vida me ensinou, fazer o quê. Tenho culpa? O serumano é essencialmente ruim e obscuro.
Antes eu me importava com as pessoas, hoje eu não ligo, não to nem aí pra ninguém, que todos se explodam.
Não é com orgulho que confesso, eu sei que estou perdendo muita coisa sentada sobre esta postura. Breno diz que eu estou amarga, pede pra que eu não seja ‘tão’. Eu sei, tadinho, ele tem razão. Ele é invejavelmente (alguns diriam irritantemente) alto-astral (e esse é meu antídoto – em doses homeopáticas). Mas é como eu sinto. Não acredito mais em Deus – isso também é uma confissão. Por onde ando, olho, ouço, não vejo Deus. Eu sei que deveria, mas não vejo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Retrato de um domingo

Pulamos da cama com um susto meu ao ouvir uma buzina na rua. Pensei que era vovó que já vinha despedir-se. Guy já estava acordado, quieto. Breno ia buscar pão quando vovusko e vovuska chegaram com Fran e Gu pra dizer até logo. Em seguida, Irado chegou e tomou café da manhã com agente, que tinha bolinho e carimã e uma coisa feita de tapioca que eu não sei o nome, mas que com um café pretinho fica uma beleza.
Depois da relaxada matinal – baiano quando acorda precisa dar uma descansada, pra depois começar seus afazeres – Breno foi à feira buscar as frutas e eu fiquei com Guy, que assistia a um desenho – UP Altas Aventuras (“Um explorador é amigo de todos: planta, peixe e até bezouro”)*
No vai e vem de Breno perdemos a praia, pois ele teria que sair as 16 horas, e já era meio dia. Guy dormiu e nós fomos fazer o camarão no bafo com uma lata de cerveja pra acompanhar – UMA! e almoçamos o resté donté do molho de camarão com ostras maravilha da vovó.
Guy acordou, almoçou, e fomos todos pra rodoviária levar o papai que ia pra Salvador – está auxiliando/estagiando o vovô Paulo em sua cafeteria. Dizque terça-feira vai fazer um curso de barista. Aí enfim vai entender o que significa a malfadada crema sobre o espresso (com S).
Depois de embarcar o papai, Guy ensaiou um choro, mas logo esqueceu. Compramos um filme e depois Guy foi andando, de mãos dadas comigo, desde a rodoviária até em casa. Um feito, é claro, pois até ontem ele jamais andaria por tão longo sem parar pra juntar porcarias do chão. E um alívio pra minha judiada coluna. Chegamos em casa e demos uma leve laricada, Guy brincou e eu, a maníaca obsessiva, faxinei. Guy viu outro desenho – Kung Fu Panda (“Você está muito preocupado com o que foi e com o que será. Ontem é história, amanhã é mistério, mas o hoje é uma dádiva, por isso chamamos ‘presente”)* – e eu viajei na sessão de antiguidades de um site de compras– to enxodozada!
Tomamos um banho, não sem antes receber a chata da Lena se convidando pra assistir um filme em minha casa. Não sei porque eu falei pra ela que ia ficar sozinha a semana toda, sendo que eu quero mesmo é ficar sozinha (com Guy). Detalhe que o filme é um cocô total, eu já tinha visto este com Breno (os primeiros 10 minutos). E eu, doida pra ver a matéria do Dr. Dráuzio, “É bom pra quê”, pois tava com cara que ia falar mal dos tratamentos fitoterápicos. Eu tomo chazinhos geralmente pra dormir (camomila, maracujá, liamba) ou pra gripe (alho ou gengibre) ou pra ressaca (boldo sem cozinhar) ou bronquite (liamba**). Mas realmente, para doenças graves, eu acho que não esperaria um tratamento a longo prazo. Com Guy, por exemplo, hipotireoideo, taco puran T4 e florais de Saint-German.
Me livrei de Lena quando pedi pra ela voltar lá pelas onze, depois que Guy dormisse. Pra ela ficava tarde. Tita e Cauã apareceram pra uma visitinha, tomamos um chazinho né! E os meninos brincaram um pouco, tudo a tempo de ligar a tela pouco antes de começar a matéria do Dr. Dráuzio. Enquanto papai esperava o Ferry Boat, em meio a uma confusão de cachaceiros voltado pra Salvador depois de um domingo comendo água na ilha, Guy quebrou um vidrinho de lentinha e foi maior trabalho, pois ele queria ainda por cima brincar com a lentilha envidraçada. Resolvi o babado dando um potinho com feijão, pra bem longe dos cacos. Quando terminei de limpar o vidro, a casa tava puro feijão, parecia que tavamos pagando penitência pisando milho. Mas, tudo pelo silêncio!
O titio chegou, quis também ele tomar um chazinho né! E Guy logo adormeceu no sofá duro me. Titio foi embora, Guy foi pra cama. Em Salvador, papai rezava para não ser vítima de violência urbana enquanto esperava o buzú numa parada super perigosa. Eu fiz um pão, e deixei o feijão todo no chão.
* Trechos dos filmes
** O que é liamba? acesse este link http://www.youtube.com/watch?v=9gdaQPr8NLE

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Esses dias de inverno


olha, demorei mesmo de escrever pois sabe como é minha vida muito
atribulada, muito trabalho, agenda sempre cheia...muitas reuniões de
negócios e coqueteils...mas enfim....consegui um tempinho naminh
agendapra ver os emails.....rrsrssrsrr
resumindo...muitos dias de preguiça e o computador parado.....
Aqui estamosp assando muitos dias de verão, calor e sol, praia pra
gastar energia do Guy, e de noite o inverno se mostra com suas
tempestades torrencias, vento forte, e um leve friozinho.....
Guy está muito safado e briguento, briga com todos na rua que vem
falar com ele, distribiu tapas e faz agente passar o maior carão, mas
enfim, é um bebe e ninguem pode achar ruim, agente tenta dizer,
didaticamente e .....cal - ma - en - te pra ele que nao pode, por
enquanto ainda nao funcionou
quando queremos um pouco de paz, taca logo MADAGASCAR 2 que vc
consegue duas horinhas pra fazer o q quiser, guy estará hipnotizado,
sabe, sou contra ficar colocando muita teevisão nele, mas de vez em
qdo, eu peço menos.....

fora isso, ele vai a praia quase todo dia, brinca muito, sozinho
mesmo, eu fico estatelada, aproveitando pra descançar....ele passa
por cima da canga das meninas, entra no meio do jogo de futebol, fica
no meio dos meninos jogando capoeira, pega o frisbi - aquele disco que
joga e ele volta na mao da pessoa, tipo bumerang - dos outros e nao
quer devolver, ele apronta muito na praia e deixa bem o seu recado:
"Essa praia é minha"....
nas ondas é que mais se diverte, ele vai entrando, entrando, e a onda
dá um maior pacote nele, ele sai rolando e cai sentado, levanta e
continua querendo entrar...ai vem uma mae bem chata que esta por perto
cuidando de seus filhos:..olha, a onda vai pegar seu filho...e eu, bem
de saco cheio delas digo....só vou buscar se ficar roxo ou se ver
sangue...hahahaha
Nosso café ta saindo, de va gar e sem pre, assianmos o contrato de locação e tiramos o alvará, estamos correndo atras agora de fazer a avaliação do imovel que será a garantia e depois entramos com o projeto, td muito lento, um teste de paciencia, qdo vc ve os dias passando, ninguem trabalhando, as contas chegando....so, keep walking ...


Aqui em casa a mesma falta de fazer de sempre,


estamos esperando vender o carrro, a moto, o carrinho, berço, cadeirinha do guy, soh falta vender a mae
enqto nao vendemos a caranga, vamos fazend o que o baiano faz de
melhor....relaxarrrr..r.r.rssrsrsr
que remédio neh my friend
O breno foi no terreiro fazer uma limpeza esses dias, tmou banho de
ervas peladao e matou um galo no pisão...pra ver se abre os caminhos
dele....é que descobrimos que a EX fez uma macumba de morte pra ele....huuuuu...de arrepiar neh, mas eh verdade, mas agora já esta desfeito

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde enfiar o papai Noel?

Estavamos aqui, meu consorte e eu, refletindo sobre a inteligencia de uma criança, que com seu chocante poder de formar perguntas complexamente simples, pode por em xeuqe qualquer 'mentirinha saudável' que venhamos a contá-lo, as vezes até aquelas mentirinhas que nos contaram e que nunca mais fomos capaz de questionar. Pois bem, e o que dizer do papai Noel?
-Devemos manter a fantasia enquanto ele é uma criança, e com o tempo ele vai sacando que o papai Noel é o pai e a mãe dele - resumiu o pai engessado.
-Eu tenho um amigo muti doido que conta que o maior trauma de sua vida foi do dia em que descobriu que o papai noel é uma mentira - complicou a mãe apocalíptica. E quis mais confusão:
-Pode até ser que o natal seja uma data cultural - e o é - mas é antes uma data religiosa, que teve origem em um causo contado pela igreja católica, sobre o nascimento do supra-valorizado Jesus. Eu por exemplo que não cultuo a Jesus como as pessoas comuns, como posso passar isso para meu filho? Como fazer força pra acreditar na igreja, em Jesus, no papai Noel, pra poder criar essa fantasia pra ele e depois de um tempo, desmentir tudo? - e, apelando mais um pouco:
- E aquela fantasia de coca-cola, aquelas peles todas, que calor, nada a ver! Neve, chaminés, lareiras, não temos nada disso aqui!
- A, pensa entao como se ele fosse apenas mais um personagem infantil - simplificou o pai Caymista.
Bem, o argumento do pai é bastante sólido, podemos colocar o papai Noel no patamar do coelhinho da páscoa, por exemplo, um personagem que traz presentes. Mas aqui no âmago, não me convenci. Você caro leitor, o que me diz?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Frases da semana

"Agente precisa comer mais comidas italianas tipo: Randeli, Rondineli e candeloni...."


"O problema é que tá acabando a lama no mundo"


"Nesses ultimos tempos eu descobri o poder chocante da paciência"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Perco o marido mas não perco a piada

Capitulo I
Eu sou avessa a televisão, não é novidade pra ninguém. Também não é novidade que não consigo suportar 5 minutos de novela. Por isso Breno ficou muito surpreso ontem quando, ao chegar em casa, topou comigo assistindo a novela Passione. Então, num tom tipo: aha!!! peguei você no flagra, ele ironizou:
- O quê???? Vendo novela. Que está acontecendo com a senhora esquisita? Esta ficando normal?
- É que eu quero ver as paisagens da Itália. Adoooooooooooooro!!!
Ele, rapidamente passou a bufar de ciúme:
-Rapaz, você gosta tanto assim da Itália por causa daquele italiano que você ficou?
- Não querido, ao contrário. Eu fiquei com aquele italiano porque eu gosto da Itália.
Capitulo II
-Ah eh? Então porque você não foi arrumar um marido lá na Itália?
- Porque a passagem pra Bahia é mais barata!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

H1N1: a gripe que se pega pela televisão

A despeito dos hipocondríacos desesperados - ou mesmo do simples cidadão passivo e obediente - digo e repito, não vacinei e nem vou vacinar. Aliás, aqui em casa, ninguém! Podem me chamar de radical chic, ou, seria melhor, radiacal hipie....pode me chamar do que quiser - confesso que as vezes sou um pouco radical com minhas opiniões malucas.
Neste caso, a minha opinião é a seguinte: quem fabricou a vacina fabricou a doença. Genten!!! vai dizer que vocês nem desconfiam da indústria farmacêutica e acreditam que tudo o que fazem - os investimentos, estudos, 'propaganda' - é para nosso irrestrito bem estar! É industria gente, precisa vender, precisa fazer propagando, precisa de clientes, e precisa criar algumas necessidades -além daquelas que já temos.
Não sou daquelas supernaturebas, avessa aos remédios químicos e tal....tomo remédio sim, quando julgo necessario. Com Guy é a mesma coisa, se o chazinho não funciona mais, toca pra farmácia. Mas aqui em casa procuramos sempre as curas alternativas antes de buscar a farmácia, e no caso da H1N1 a alternativa foi muito simples: desligar a TV. Aqui em Itacaré, onde convivemos diariamente com estrangeiros, descobri que na maioria dos países da Europa não há essa propaganda frenética nos telejornais sobre a gripe A. Menos propaganda causa menos doentes que gera pouca vacina. Se as mortes causadas em decorrencia da gripe comum fossem tão noticiadas quanto as da gripe A, teríamos o pânico instalado, ou quiçá aprenderíamos a observar melhor as condutas de higiene.
Então minha receita caseira contra gripe H1N1 é: desliguem a TV.
TV desligada, telespectador imunizado.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ultima palavra sobre amamentação

Com 1 ano e 3 meses, Guy ainda mama. E não haveriam tantas razões pra comemorar, a não ser pelo fato de que isto não é tão comum assim, como deveria ser. Os médicos, a ciência e a mãe natureza, recomendam veementemente a amamentação por dois anos ou mais. Por isso me espanto quando, frequentemente, as pessoas se espantam quando digo que Guy ainda mama. Até as pessoas mais instruídas, estudadas, apuradas e polidas. Mesmo aquelas mães que não amamentaram tanto, mas sabem do valor desta duradoura amamentação. Nem sequer aquelas mães do interior, da roça, do mato, em quem a inteligencia instintiva veio se formando desde há milhares de anos. Encontrei resistência, inclusive, para o aleitamento exclusivo até os seis meses, em lugares onde jamais imaginaria: minha sogra, obstetra, e meu pai, médico cardiologista. E no mato também, onde dizem que para o bebê, leite é como água e por isso ele chora: de fome.
Diante deste cenário, encontraria um milhão de bons motivos pra tirar o peito.
Mas não encontro. Não trabalho, não estudo, não preciso ficar muito tempo longe de casa. Guy não me morde. Não fica pedindo peito toda hora. Mama só uma vez por dia, pra dormir. Não pede pra mamar na rua. Não fico com fome demais. E, finalmente, adoro dar mamar ao Guy.
Por precaução, tenho guardado na minha gaveta, um saquinho de 'aborrecida', um pózinho amargo que a Nanda, mãe da Luíza, me recomendou, dizendo ser batata pra tirar o peito.
A aborrecida acabou tendo outro efeito: tranquilizante. Se eu não quiser mais amamentar, tenho a solução. Está alí na gaveta, quando quiser parar eu paro. Então, fico mais relaxada pra...continuar amamentando.
Resultado: Guy é muito forte, muito saudável e não é gordo. Nunca teve uma gripe, nunca vi um catarro escorrendo pelo seu nariz.
E olha que eu não sou a mãe mais cuidadosa do mundo. Guy toma gelado, toma banho frio, vive pelado, vai a praia no final da tarde e toma vento na cara. Quase nunca levo uma toalha ou roupas. Não é com orgulho que confesso isso, mas uso esses deslizes como dados pra você ver que o leite materno é realmente uma vacina.
E, é com tristeza que nesses ultimos dias tenho detectado que meu leite está acabando. Guy puxa com força e fica reclamando. O peito tá muchiiiiiiinho. A aborrecida tá ali, já dei metade pra uma amiga.
Fico triste, antecipando a nostalgia que vou sentir quando Guy não estiver mais me fazendo seu carinho.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Desculpem, mas não tenho fotos dessa aventura

Guy está supimpa, bagunça muito, apronta bastante mas, comparando com outros bebes, ele é bem tranquilo, pois brinca sozinho, não fica pedindo colo e está sempre bem humorado. Ta certo que ele tem uma personalidade bem forte, dá altas broncas, principalmente nos outros na rua. Quando alguém vem falar com ele, logo leva uma bronca, ele fala muito, suas palavras peculiares, que só ele entende, mas é muito engraçado ver Guy falando. Quando vc fala a palavra capoeira, ele começa: bota perna pra cima, encosta cabeça no chao, faz rolê, queda de rim.....e toca pandeiro. Andar é que ele tem um pouco de preguiça. O caso é que ele é muito pesado. Não que ele seja gordo, pois não é mais. Parou de mamar de noite e emagreceu bem. Mas ele tem uma estrutura bruta, um torinho com certeza, então é pesado e fica difícil se equilibrar.
O menino é radical, agente joga pra cima, dá cambalhota, vira de ponta cabeça, corre e pinta o sete, ele adora tudo e dando gargalhada. Não tem medo de nada e topa todas as nossas aventuras radicais.
Olha, vou te contar uma pra vc ter uma ideia. Era uma vez, fomos passar a semana lá na Ambuba, numa casinha na beira do rio que agente pegou emprestada. Fomos de Jesebel (de moto) atravessamos o rio de Contas numa canoa (guy, breno, a moto e eu) e entramos numa daquelas estradas brabas sabe? cheia de poças profundas, buracos, lamaçais, areais, pedregulhais e até um rio pra atravessar (nossa, pra chegar em Ambuba tem 4 rios pra atravessar - um de canoa, um de moto mesmo, dois a nado). Até aí tudo bem, Guy dormiu a viagem inteira. Então chegamos em Ambuba, atravessamos o mangue com água na cintura, atravessamos o rio Ambuba a nado e subimos a ladeira pra falar oi pro pessoal. Depois voltamos pra pegar uma canoa e subir o rio Ambuba até chegar na casinha. Só que já era finalzinho de tarde, e vc sabe, canoa é lenta, conforme subiamos o rio, a escuridão ia caindo. Até chegarmos a uma cachoeira que não estava no script.
É que pra chegar na casa de canoa, só quando a maré ta cheia, pois a água encobre esta cachoeira. Calculamos errado e a cachoeira estava lá. Já era noite. Eu pensei: fudeu!!! Breno nem falou nada, foi logo jogando a canoa por cima da cachoeira. Eu e guy saímos lógico, mas a canoa só já pesa uns 200 kg. Ele falou, deixa guy aí e vem me ajudar.Eu acomodei guy numa pedra e fui pra luta, a noite caindo cada vez mais, já não se via quase nada. Eu quase desisti, a água empurrando a canoa pra baixo, e agente puxando, Breno urrava pra soltar sua força,...e Guy, sentadinho na pedra, olhando tudo...rssrsrsr
Enfim conseguimos. Como prêmio, a mãe Yara dos rios fez um peixe pular pra dentro da canoa, uma taínha bem carnuda. Breno se jogou por cima da gente, agarrou o peixe a matou no dente, como fazem os índios. A janta tava garantida. O resto do caminho, como a merá tava seca, a canoa só encalhando, Breno desceu e foi empurrando.
Chegamos na casa baixo o breu da mata, iluminados por uma vela que eu achei nos confins da mala. Foi ótimo, tomamos banho la no rio mesmo, comemos o peixe e dormimos. Guy dormiu na rede, dormiu tão bem que não acordou nenhuma vez durante a noite. Guy adora a Ambuba, ele fica engatinhando naquele terreno, pra lá e pra cá, correndo atrás das galinhas, comendo feijão com farinha,tomando banho em bacia de alumínio que a velha põe pra ele. Do rio entao nem se fala....é um verdadeiro peixinho. Daí, outro dia que estavamos na casinha, na delicia do ócio, de não ter nada a fazer, achamos uma jangada de paus, de bobeira, em cima dacachoeira, e decidimos dar uma volta com ela. Vamos até a casa do Caramelo, um amigo nosso q tb é na beira do rio. A jangada ia, bem zen, morosa, aquele rio lindo, todo selvagem, sinuoso......um silencio, ...de repente, Breno bateu o remo numa galhada onde havia uma casa de marimbondos....logo ele tomou umas 4 picadas, pulou na água arrancado Guy de meu braço, eu pulei na água tb...Breno foi puxando Guy e eu puxando a jangada.....olha, Guy não teria chorado pela queda no rio, mas levou de graça uma picada. Chorou sim, pois dói mto, mas logo depois chegamos a casa de Caramelo e Guy foi com toda sua saúde e curiosidade explorar o terreiro, sem mágoas contra as abelhas.
Calma que não acaba por aí
No dia de irmos embora, estavámos sem canoa, e tínhamos que pegar uma trilha imensa, com Guy, malas e tudo....queríamos naõ ter que fazer essa trilha, decidimos então colocar o nosso colchão inflável na água e descer o rio....Breno foi deitado, remando de braços. Eu e Guy atrás.....lógicamente, mto confortavel, Guy até dormiu, e chegamos no porto de colchão.....descemos o rio de colchão.
Realmente nosso pequeno parece ter um espírito bem aventureiro, topa tudo e adora.....agora a
sensação mesmo esta sendo um velotrol que ele ganhou da dinda e que nos fez aposentar o carrinho...pra todo lugar que vamos com o Guy, vamos de velotrol, que tem um cabo pra empurrar....e AI de quem queira tirar Guy do velotrol, leva maior bronca...rssrsrrs
Desculpem, meu maior erro é nao ter uma camera pra registrar a passagem do tempo, por enquanto o post serve de imagem.....

domingo, 21 de março de 2010

Parabens a todos nós










As lembranças de minha vida sem Guy são remotas, como se fossem apenas um filme que eu vi, e me lembro. Guy é tão essencial que não me imagino, antes ou depois, sem ele. Bem, esse primeiro ano foi realmente a grande batalha, foi como andar em terreno desconhecido, cheio de minas que se explodem em choros, risos, novidades, noites perdidas, noites bem dormidas. Foi como uma estréia no teatro. Eu nunca havia encenado nem ensaiado esta peça, mas a platéia estava lotada, eu espiava pelo vão da cortina e tinha medo de abri-la. Mas eis que a sirene tocou, e a cortina tinha de ser aberta. Dava um medo? Dava! Dava um frio na barriga? Dava! Dava vontade de sair correndo, voltar pra casa e me esconder sob o lençol? Claro que dava! Mas não dava. Eu tive que abrir a cortina, com medo e com tudo. E lá estava a platéia, pra me vaiar e me aplaudir. E mesmo sem conhecer o palco, eu dancei bem, até gostei da musica, e vivo aqui como se fossem os únicos dias de minha vida. Nada antes, nada depois. Um ano se passou sem que eu contasse os dias. Guy já é um mocinho, pois possui 8 dentes. Pois já deu 3 passos. Pois dorme bem a maioria das noites, inteiramente, as vezes até cai de sono sozinho, de exaustão, sem peito nem colo. Por conta disso emagreceu.
Eu, de tola que sou, achava que Guy não agüentava ficar longe de mim. Pois já provou que fica sim, e fica muito bem, talvez até melhor pois sem a mãe não há como fazer manha e a vida é encarada de frente. Guy escova os dentes, assiste a desenhos, tem preferência pelo Madagascar 2, e canta a musica remexendo muito. Guy não gosta de roupa, adora o mar, não come banana, adora iogurte natural light, sem açúcar nem mel nem nada. Guy reclama de tédio, e nesta cidade, já pode se candidatar. Guy tem querer. Quem diria um ano atrás Guy era uma porrinha germinando, agora é gente e tem querer. Quem diria.
Em seu niver recebeu a vovó, o tio padrinho, o outro tio, e dois amigões, bem mais velhos, tipo, 6, 9 e 10 anos. Teve bolo com cerejas, vela, chapeuzinho, refrigerantes e balões. Ganhou presentes e comeu bolo, Cantou parabéns pelado e depois dormiu, dormiu a noite toda, como nunca parecia que iria dormir.
Parabéns peixinho! Que seus anjos da guarda te protejam e te dêem muita sorte nesta vida. Mamãe não fotografou porque a câmera morreu, usemos a memória de quem esteve lá.

sábado, 30 de janeiro de 2010

A melhor maneira de melhorar a aparencia é um sorriso











Outro dia uma leitora me escreveu dizendo que estava me sentindo muito triste e infeliz, por conta do que ando escrevendo aqui.
Bem, deixe-me retratar

Vinícius já me ensinou que a mulher (e a vida) tem que ter qualquer coisa além da beleza, qualquer coisa que chore, que sinta saudade...um molejo de amor machucado...

Também me disse que o samba precisa de um pouco de tristeza, senão não se faz um samba nããããããão!!!

Meu professor Edson, que com certeza não se lembra de mim, nem sabe o quanto marcou minha vida...ele disse que nós devemos aceitar os INCONVENIENTES INDISSOLÚVEIS LIGADOS À VIDA.....nunca mais me esqueço destas palavras

Disse mais, disse que devemos rir de nossos erros, de nossos defeitos, de nossas frustações...rir é AUTOPSICANALIZAR, TERAPEUTIZANDO-SE.....também não me esqueço deste toque.

Além do que, não se escreve um livro de uma vida feliz....

Imaginem só se eu escrevesse aqui apenas as glórias. O blog ia ser uma punhetagem, ninguem ia ler. Como minha vida é linda e tudo é perfeito. Realmente minha vida é linda, (Olha, eu subo remando todos dos dias o Rio de Contas, posso ver a lua nascer deitada no quarto, e Breno ainda me traz café na cama) mas nem tudo é perfeito. As alegrias agente canta no dia dia, sorrindo e gostando, as dores agente transforma em poesia


Enfim, temos nossas frustações, (Breno por exemplo, adoraria ter um balão..e não tem ainda....e nem prancha de surf pois a dele quebrou).

São das frustações que nascem nossa retórica, nossas canções, poesias, quadros, fotos, sonhos...

Sonhar nos mantém vivos

Quando escrevo aqui minhas dores, automaticamente me curo delas....cada drama que vc pode ter lido aqui, foi superado pelo poder confissão

Bel, tem certas coisas que são difíceis confessar mesmo

Mas rir é o melhor remédio

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Guyão já pode ir pro mundo




















































Guy jah sabe o essencial para esta vida.
Aprendeu a mandar beijo, pois o amor e a amizade é o motivo de virmos ao mundo, é o que torna nossas aventuras reais; pois a felicidade só é plena quando é compartilhada.

Depois disso aprendeu a dizer tchau, para que nunca tenha medo de ir-se, de aventurar, de conhecer, de deixar histórias velhas e começar histórias novas. E até para aqueles que ele reservou seus beijos de amor, possam deixá-lo continuar sua estrada.

Sem muito esforço aprendeu a mostrar a língua, pra ver que ele não está nem aí coma opinião alheia.

E quando aprendeu a bater palma, estava celebrando a presença das pessoas de sua vida, dizendo parabens e muito obrigado. Dizendo com o corpo..."gostei!!!!"....porque um peixinho tende a gostar mais do que desgostar...

Guy já está de pé, de´pé com punhos para a vida....teso, firme para o que der e vier...ainda não anda, mas imaginem só, um ser de 10 meses, que já esplora de gatinhos cada centímetro de seu mundo, pega tudo e registra com seus olhos grandes, negros e curiosos....e ainda seus amigos pajés dizem que guy andará na lua cheia de fevereiro.

E guy jah aprendeu a se comunicar, fala com todo mundo. Já dizia um velho sábio, quem não se comunica, se trumbica......o celular Guyão põe no ouvido e diz alô...só porque eu quero mesmo que ele vá pro mundo.....e pise descalço todos os chãos que ele quiser percorrer, mas que nunca deixe de me ligar, pra dizer que ta tudo bem, ou pra dizer, mamae...esse lugar é manero...venha logo!!!

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PS.: a pica ele também já descobriu....sua maior arma contra e afavor das mulheres;.....esses seres animados por exú.......