segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Soneto da Tempestade

Cheguei em Casa,
depois de 15 dias
O alface ainda na geladeira
derretido como uma geleira

As plantas
o Jardim
tudo morto
na falta de mim

Não chão, encardido
o menino descalço corria
No fuzuê da mesa
nada se achava, de tudo sei via

O 'di cume' mesmo
tá lá no mercado
Se der fome no meio da noite
vai madrugar

(Fui fazer o café,
nem açucar não tinha)

Mas o pior, é a cara de cú
é ter que lamber neste limbo
ter que agradar, ter que mimar

O vento ranca com força
o pé pela raiz
Vou salvar a Jaca

Um comentário:

  1. Que lindoo soneto cuma,a bagunça ao menos lhe deu inspiração..rsrs
    Mande notícias

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