quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Quem sou eu
Eu sou uma mãe, como qualquer outra mãe. Que deixa de ser quem é, algumas horas do dia, alguns dias da semana, alguns meses no ano. Quando nao sou poeta, sou piegas. Pra ser um clichê, sou leoa. Nao fugi de mim, nao desapareci - quero crer. Estou empenhada em dar amor a quem dei a vida. Uma aventura como tantas outras. A mais especial porem. Volto a ser eu quando posso dormir, quando posso sonhar, e nas vezes que posso decidir sozinha. Ainda ando de moto, ainda escalo, pedalo, jogo capoeira, atravesso o rio, me banho na fonte. Ainda volto aos índios. Tenho ainda uma mochila e uma rede. Ainda bebo, ainda fumo, ainda leio, trepo ainda. Mas porem contudo todavia, carregando minha jaquinha. Craquenta, viscosa, grudenta, gostosa, deliciosa, unguenta. Cheirosa, nutritiva, pesada, calorica. A jaca minha.
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Meus amores Dinda esta numa fase Chico de ser, assim que escutando essa cançao só pude ter meus pensamentos em meu Guy, o Guri. Amo vc demais! Guy, logo cedo ja aprende que a distancia fisica nao existe quando a amor existe. Te amo como te visse todos os dias meu pequeno grande menino, sigo seus descobrimentos por via virtuais, mas em muito momentos estou ai em alma e energia, conte por toda a sua vida nessa dinda louca, estarei sempre por tí!
ResponderExcluirFer, coloca "o Meu Guri" de chico para vcs!!! Escuto e penso em vcs!!! amooo demais vcs minha irma de alma! muitas saudades Bocao
O Meu Guri
ResponderExcluirChico Buarque
Composição: Chico Buarque
Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí
Olha aí!
E o meu guri!...(3x)