quarta-feira, 30 de junho de 2010

Onde enfiar o papai Noel?

Estavamos aqui, meu consorte e eu, refletindo sobre a inteligencia de uma criança, que com seu chocante poder de formar perguntas complexamente simples, pode por em xeuqe qualquer 'mentirinha saudável' que venhamos a contá-lo, as vezes até aquelas mentirinhas que nos contaram e que nunca mais fomos capaz de questionar. Pois bem, e o que dizer do papai Noel?
-Devemos manter a fantasia enquanto ele é uma criança, e com o tempo ele vai sacando que o papai Noel é o pai e a mãe dele - resumiu o pai engessado.
-Eu tenho um amigo muti doido que conta que o maior trauma de sua vida foi do dia em que descobriu que o papai noel é uma mentira - complicou a mãe apocalíptica. E quis mais confusão:
-Pode até ser que o natal seja uma data cultural - e o é - mas é antes uma data religiosa, que teve origem em um causo contado pela igreja católica, sobre o nascimento do supra-valorizado Jesus. Eu por exemplo que não cultuo a Jesus como as pessoas comuns, como posso passar isso para meu filho? Como fazer força pra acreditar na igreja, em Jesus, no papai Noel, pra poder criar essa fantasia pra ele e depois de um tempo, desmentir tudo? - e, apelando mais um pouco:
- E aquela fantasia de coca-cola, aquelas peles todas, que calor, nada a ver! Neve, chaminés, lareiras, não temos nada disso aqui!
- A, pensa entao como se ele fosse apenas mais um personagem infantil - simplificou o pai Caymista.
Bem, o argumento do pai é bastante sólido, podemos colocar o papai Noel no patamar do coelhinho da páscoa, por exemplo, um personagem que traz presentes. Mas aqui no âmago, não me convenci. Você caro leitor, o que me diz?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Frases da semana

"Agente precisa comer mais comidas italianas tipo: Randeli, Rondineli e candeloni...."


"O problema é que tá acabando a lama no mundo"


"Nesses ultimos tempos eu descobri o poder chocante da paciência"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Perco o marido mas não perco a piada

Capitulo I
Eu sou avessa a televisão, não é novidade pra ninguém. Também não é novidade que não consigo suportar 5 minutos de novela. Por isso Breno ficou muito surpreso ontem quando, ao chegar em casa, topou comigo assistindo a novela Passione. Então, num tom tipo: aha!!! peguei você no flagra, ele ironizou:
- O quê???? Vendo novela. Que está acontecendo com a senhora esquisita? Esta ficando normal?
- É que eu quero ver as paisagens da Itália. Adoooooooooooooro!!!
Ele, rapidamente passou a bufar de ciúme:
-Rapaz, você gosta tanto assim da Itália por causa daquele italiano que você ficou?
- Não querido, ao contrário. Eu fiquei com aquele italiano porque eu gosto da Itália.
Capitulo II
-Ah eh? Então porque você não foi arrumar um marido lá na Itália?
- Porque a passagem pra Bahia é mais barata!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

H1N1: a gripe que se pega pela televisão

A despeito dos hipocondríacos desesperados - ou mesmo do simples cidadão passivo e obediente - digo e repito, não vacinei e nem vou vacinar. Aliás, aqui em casa, ninguém! Podem me chamar de radical chic, ou, seria melhor, radiacal hipie....pode me chamar do que quiser - confesso que as vezes sou um pouco radical com minhas opiniões malucas.
Neste caso, a minha opinião é a seguinte: quem fabricou a vacina fabricou a doença. Genten!!! vai dizer que vocês nem desconfiam da indústria farmacêutica e acreditam que tudo o que fazem - os investimentos, estudos, 'propaganda' - é para nosso irrestrito bem estar! É industria gente, precisa vender, precisa fazer propagando, precisa de clientes, e precisa criar algumas necessidades -além daquelas que já temos.
Não sou daquelas supernaturebas, avessa aos remédios químicos e tal....tomo remédio sim, quando julgo necessario. Com Guy é a mesma coisa, se o chazinho não funciona mais, toca pra farmácia. Mas aqui em casa procuramos sempre as curas alternativas antes de buscar a farmácia, e no caso da H1N1 a alternativa foi muito simples: desligar a TV. Aqui em Itacaré, onde convivemos diariamente com estrangeiros, descobri que na maioria dos países da Europa não há essa propaganda frenética nos telejornais sobre a gripe A. Menos propaganda causa menos doentes que gera pouca vacina. Se as mortes causadas em decorrencia da gripe comum fossem tão noticiadas quanto as da gripe A, teríamos o pânico instalado, ou quiçá aprenderíamos a observar melhor as condutas de higiene.
Então minha receita caseira contra gripe H1N1 é: desliguem a TV.
TV desligada, telespectador imunizado.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ultima palavra sobre amamentação

Com 1 ano e 3 meses, Guy ainda mama. E não haveriam tantas razões pra comemorar, a não ser pelo fato de que isto não é tão comum assim, como deveria ser. Os médicos, a ciência e a mãe natureza, recomendam veementemente a amamentação por dois anos ou mais. Por isso me espanto quando, frequentemente, as pessoas se espantam quando digo que Guy ainda mama. Até as pessoas mais instruídas, estudadas, apuradas e polidas. Mesmo aquelas mães que não amamentaram tanto, mas sabem do valor desta duradoura amamentação. Nem sequer aquelas mães do interior, da roça, do mato, em quem a inteligencia instintiva veio se formando desde há milhares de anos. Encontrei resistência, inclusive, para o aleitamento exclusivo até os seis meses, em lugares onde jamais imaginaria: minha sogra, obstetra, e meu pai, médico cardiologista. E no mato também, onde dizem que para o bebê, leite é como água e por isso ele chora: de fome.
Diante deste cenário, encontraria um milhão de bons motivos pra tirar o peito.
Mas não encontro. Não trabalho, não estudo, não preciso ficar muito tempo longe de casa. Guy não me morde. Não fica pedindo peito toda hora. Mama só uma vez por dia, pra dormir. Não pede pra mamar na rua. Não fico com fome demais. E, finalmente, adoro dar mamar ao Guy.
Por precaução, tenho guardado na minha gaveta, um saquinho de 'aborrecida', um pózinho amargo que a Nanda, mãe da Luíza, me recomendou, dizendo ser batata pra tirar o peito.
A aborrecida acabou tendo outro efeito: tranquilizante. Se eu não quiser mais amamentar, tenho a solução. Está alí na gaveta, quando quiser parar eu paro. Então, fico mais relaxada pra...continuar amamentando.
Resultado: Guy é muito forte, muito saudável e não é gordo. Nunca teve uma gripe, nunca vi um catarro escorrendo pelo seu nariz.
E olha que eu não sou a mãe mais cuidadosa do mundo. Guy toma gelado, toma banho frio, vive pelado, vai a praia no final da tarde e toma vento na cara. Quase nunca levo uma toalha ou roupas. Não é com orgulho que confesso isso, mas uso esses deslizes como dados pra você ver que o leite materno é realmente uma vacina.
E, é com tristeza que nesses ultimos dias tenho detectado que meu leite está acabando. Guy puxa com força e fica reclamando. O peito tá muchiiiiiiinho. A aborrecida tá ali, já dei metade pra uma amiga.
Fico triste, antecipando a nostalgia que vou sentir quando Guy não estiver mais me fazendo seu carinho.